Partilho um texto que recebi por email, que está disponível na página da Rádio Renascença. Aproxima-se a Semana Santa, ainda tenho tempo para me recolher e deitar para fora tudo o que me afasta de Deus. Quero poder viver a verdadeira Páscoa, sem ovos nem coelhos, mas com a alegria de saber que Cristo ressuscitou, que vive e que espera por mim na morada eterna.
"Ao longo dos últimos tempos vem-me à lembrança aquelas palavras de Jesus narradas no evangelho de S. João: «ninguém me tira a vida, sou eu que a dou» (Jo 10,18).
O que é pode estar na raiz deste dom total – do dom da própria vida –, pergunto-me?
Só um amor total; um amor auto-oblativo; uma pro-existência amorosa, como Jesus viveu.
Como pôde Ele dar a vida pelos outros? Certamente, por puro amor; um amor pelos outros maior do que por si mesmo.
«Não há maior amor do que dar a vida por aqueles que se ama» (Jo 15,13), lemos no evangelho de S. João.
Dou voltas e mais voltas às palavras de Jesus e fico fascinada diante de tal dom;
sinto uma enorme gratidão por tal prova de amor: Jesus também deu a vida por mim.
Não chegava dizer que a morte não tinha a última palavra;
era necessário passar pela morte, morrer e vencer a morte, para que todos pudessem ter confiança e esperança de que, realmente, não fomos criados para a morte.
A ressurreição de Jesus é o testemunho disso mesmo.
E pergunto-me: - Seria eu capaz de dar a vida por alguém? por quem daria eu a vida?
E as perguntas têm resposta imediata: sim, daria a vida, sem hesitar.
Estranho a prontidão da resposta, mas logo desaparece a estranheza.
Daria a vida com alegria por aqueles que amo.
Porque amar «é querer que o outro não morra”»ou melhor dito «é querer que o outro viva», querer que o outro viva mais do que qualquer outra coisa.
Neste dia que começa, a pergunta continua a ressoar: seria eu capaz de dar a vida por alguém? Por quem daria a vida?"
Tenho a resposta gravada no meu coração e tudo farei para com a minha vida fazer felizes aqueles que amo.
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